quinta-feira, 30 de abril de 2020

ASSISTA AO DOCUMENTÁRIO CHINA BLUE

O documentário CHINA BLUE mostra o desenfreado mercado financeiro disputando espaços em todo o mundo. A indústria chinesa vislumbra tão somente o lucro em contrapartida menospreza os funcionários de forma degradante, tudo em nome da lucratividade impetrada pelo capitalismo globalizado.

Podemos observar a forma de gerenciar as fábricas de Jeans na China, com destaque para a forma desumana, onde são mascarados todos os direitos trabalhistas possíveis conforme a OIT – Organização Internacional do Trabalho, a exemplo os cartões de pontos com duas fazes, sendo uma registrando o horário real e a outra para atender as normas, sem falar que nunca a jornada de trabalho seria inferior a 12 (doze) horas.

Os empresários alegando a competição, onde o objetivo é alcançar custos reduzidos de produção e lucros cada vez maiores, a diminuição do preço do produto é alcançada pela subtração de direitos dos funcionários. As fábricas de Jeans optam por contratar a maioria absoluta de mulheres por ter nas mesmas a obediência necessária para explorá-las.

As denúncias de nada adianta, haja vista a fiscalização por parte do governo se confunde com os donos das fábricas, em muitos casos a descoberta do denunciante leva a punição do mesmo. Vimos que o primeiro salário fica retido para garantir a permanência do funcionário na fábrica, e o pior é que na maioria das vezes não sabe quanto vai receber.

O sistema Chinês, ao ignorar deliberadamente o sistema jurídico de proteção ao trabalhador, o empregador agride a própria dignidade humana, reduzindo os direitos fundamentais do trabalho, bem como o valor social do trabalho. O resultado é o completo desrespeito as regras trabalhistas devido à sobrevalorização do sucesso econômico em detrimento do funcionário.

Na busca incansável por mercados cada vez mais exigente por preço e qualidade, o trabalhador é visto apenas como um componente do preço do produto e as condições de trabalho oferecidas a ele apenas como mais uma despesa.

No cenário mundial, vê-se a conduta de certos países em pagar salários muito baixo e oferecer condições de trabalho miseráveis com o intuito de, reduzindo-se severamente os gastos com mão de obra, possa obter produtos com preços inferiores ao mercado internacional ou, então, que o custo da mão de obra dos trabalhadores locais seja a principal atração para que novos empreendimentos venham a se instalar.

A china segue um modelo intermediário de arrecadação de impostos, mesmo sendo um país comunista, sua economia está inserida no mundo globalizado. Desta forma, os instrumentos de arrecadação e controle do governo são parecidos com outras nações.

A China regula sua arrecadação de impostos via Ministério das Finanças, o que equivale ao Ministério da Economia em outros países. O item que gera maior porcentagem de arrecadação é o Imposto de Valor Agregado, o produto vai aumento de imposto a medida que vai sofrendo beneficiamento. Os impostos sobre atividades empresariais somam um percentual de 20% (vinte por cento).


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